Heterônimos ;

Oi? hum... Olá? Que tal, e ai? Tudo bem, eu confesso: Nunca fui boa na parte do começar mesmo. Mas no final de tudo, eu sempre arranjo um jeito. Hoje eu não vim falar dele. Nem de você, ou deles, ou de nós. Vim falar de mim, primeira pessoa... Eu. Eu andei vendo alguns heterônimos. Eu não andei lendo Fernando Pessoa... Apenas ouvi falar a respeito desse assunto e me perguntei quais seriam os meus heterônimos. E não há como evitar: Quais seriam os heterônimos das outras pessoas? Eu não consigo deixar de pensar ou me importar com elas. Eu sempre tento... Mas acho que se eu não convivesse com tantas pessoas seria mais fácil. Ou não. Ou não. Ou não. Ou não. Quem nunca pensou ao dizer, opinar ou concluir (ou achar que concluiu) alguma coisa, que poderia ser, sim, o oposto disso? Acho eu, que os heterônimos de alguém, mais que serem uma parte do próprio, tem a característica entre si de se contradizerem. Sabe, serem opostos?! Pelo menos eu, quando penso nos meus os vejo assim. É quase como se fossem aqueles diabinhos e anjinhos dos desenhos animados de quando eu era menor. Cada um com uma opinião, um ponto de vista diferente. É como se fossem algo que eu queria ser, o meu lado mau, e quem os olha é quem realmente eu sou. Meus heterônimos parecem girar em torno das minhas falhas e fraquezas, e daquilo de bom que eu busco ser. Ou pelo menos, algo bem próximo disso. Talvez o meu "melhor" heterônimo seja uma pessoa perfeccionista. Por mais que se saiba que à perfeição ninguém chega, ou chega mais, acho que todos ainda insistem e procurá-la.  É bastante claro que tudo o que fazemos causa uma consequência. Mas enfim, devemos nos preocupar com o agora, com o que estamos fazendo e a sensação que isso nos traz agora, ou necessariamente com as consequências que isso vai gerar? Seria mesmo possível conciliar os dois, sempre? Eu não sei a resposta. Mas pelo o que eu sei, parece que não. Será mesmo que é possível ser feliz sozinho? Será que todos os sonhos realmente vão se realizar? Se eu devo lutar, deve ser contra quem ou o quê? Como se faz para não ter medo? Como se convence alguém de uma coisa que você mesmo não é completamente convencido? Mentindo? Pra que mentir, se dizem que é sempre melhor a verdade? Como se mente bem? Como se administra bem o tempo, hoje? É mais difícil ser adulto ou adolescente? Ou adolescente com cabeça de adulto? Curtição ou sossego? Do que enfim, a sociedade precisa pra acabar com os problemas? Se dinheiro não traz felicidade, por que todos precisam dele, hoje? Por que certas coisas são tão difíceis pra algumas pessoas, e tão fáceis para outras? Por que as pessoas choram? Se o mundo inteiro prega igualdade, por que ele mesmo é tão egoísta? Se a sociedade prega que sejamos sinceros, cada um com sua personalidade, sem inveja ou fofoca, por que existem os heterônimos? Quem nunca se questionou ou se contradisse? Por que tantas perguntas afligem e muitas delas não têm respostas? Talvez um dia a gente entenda. E eu acredito que quando isso começa a acontecer, a gente vai lá e morre. E se não é assim, por que o Albert Einsten ainda não está vivo? Velhice? Poxa, o cara era um gênio! Mais um tempinho e ele criava uma poção pra viver mais. Deve ser por isso que ele morreu, pra não dar tempo de criar. Ou não.
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Vou parar por aqui antes que eu me confunda o bastante, ou comece a entender demais e morra. ;)
Abraços :)

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